Prefeitura de Cruzeiro do Sul realiza atividades do Janeiro Roxo de conscientização sobre a hanseníase

A Prefeitura de Cruzeiro do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde realizou nesta quinta-feira, 16, atividades relacionadas ao Janeiro Roxo no bairro Remanso. A ação, que incluiu aulas de práticas corporais, rodas de conversa e orientações sobre a hanseníase,é parte das atividades  do mês dedicado ao combate e conscientização sobre a hanseníase.

“ O objetivo das ações é destacar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde -SUS.  As ações prosseguem até o dia 31, reforçando o compromisso da gestão do prefeito Zequinha Lima, em levar informação e serviços de saúde à população das zonas urbana rural do município”, pontuou o secretário de Saúde de Cruzeiro do Sul, Marcelo Siqueira.

As  Unidades Básicas de Saúde estão mobilizadas para oferecer diagnóstico e tratamento à população, com equipes preparadas para atender casos suspeitos. A coordenadora do Programa de Hanseníase e Tuberculose do município, Clícia Araújo, diz que o município atua com o tratamento e abordagem voltada também aos contatos familiares.

“A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que acomete principalmente a pele e os nervos. Queremos conscientizar as pessoas a procurarem a unidade de saúde para que sejam diagnosticadas, porque, quando chegam à unidade, muitas vezes já é tarde demais, e não conseguimos reverter o quadro. Por isso, é importante que as pessoas busquem atendimento de forma precoce para que possamos ajudar. Além disso, trabalhamos com o tratamento e uma abordagem voltada também aos contatos familiares”, explicou.

Sinais e sintomas da hanseníase

Alguns dos sintomas da doença são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele, dormência ou perda de sensibilidade em áreas específicas e dificuldade de segurar objetos ou sensação de fraqueza nas mãos.

“A hanseníase é silenciosa e pode ser difícil de diagnosticar. No entanto, com o tratamento adequado, que varia de 6  a 12 meses, a cura sem sequelas, é possível “, concluiu a coordenadora.