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Prefeitura de Cruzeiro do Sul apoia o Janeiro Roxo - mês de combate à hanseníase


Criado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, para combater sobretudo o preconceito sobre a hanseníase, o janeiro roxo, em Cruzeiro do Sul, é marcado por um ciclo de palestras nas unidades básicas de saúde.


Parte das atividades, como a vinda de um dermatologista do Ministério da saúde, foram suspensas pelo MS, devido ao aumento dos casos de Síndrome Gripal.

“Optamos por realizar as ações de educação em saúde e rodas de conversas sobre o tema nas nossas UBSs. O horário escolhido para as palestras foram os de maior fluxo, onde o paciente está aguardando o atendimento médico. Nas palestras falamos sobre a doença, os sinais, sintomas e onde o paciente deve procurar ajuda em caso de sintomas da doença”, explica a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Rafaela Oliveira.


O Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase é celebrado sempre no último domingo do mês de janeiro. Neste ano, a data cai no dia 30 e o tema da campanha é: “Precisamos falar sobre hanseníase”.


A doença tem tratamento e cura, contudo, o preconceito ainda é um dos grandes desafios.

Em Cruzeiro do Sul se destaca o papel realizado pelo Morhan - Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase que, há décadas, luta ativamente no combate ao preconceito.


Os sintomas iniciais são manchas na pele, resultando em lesões e perda de sensibilidade na área afetada. Também pode acontecer fraqueza muscular e sensação de formigamento nas mãos e nos pés.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 30 mil novos casos da doença são detectados todos os anos no Brasil. No mundo, cerca de 210 mil novos casos são reportados anualmente, dos quais, 15 mil são de crianças. Segundo a Opas, 80% dessas casos ocorrem na Índia, Brasil e Indonésia.


Transmissão


A hanseníase é transmissível pelo ar, principalmente em situações de contato próximo. A maioria da população tem defesas naturais contra a bactéria, mas cerca de 10% da população não tem esses mecanismos de proteção e podem adoecer.

Assim que o tratamento com antibióticos é iniciado a doença deixa de ser transmissível, por isso é importante diagnosticá-la logo no início dos sinais. No entanto, o tratamento com antibióticos não reverte danos neurais e sequelas causadas pelo diagnóstico tardio. Caso haja um resultado positivo, as pessoas que têm intenso convívio com o infectado também devem procurar o sistema de saúde.

“A secretaria municipal de saúde de Cruzeiro do Sul adota a estratégia, preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa zerar os casos da doença no mundo. A hanseníase tem cura e tratamento gratuito pelo SUS. O que precisamos cada vez mais é difundir informações e combater o preconceito. A realização de palestras nas unidades de saúde, nesse Janeiro Roxo, tem esse objetivo”, explicou a secretária municipal de saúde Valéria Lima.




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