Nesta 5° edição do Festival da Farinha de Cruzeiro do Sul, a gestão buscou colocar em evidência a produção deste produto que faz parte da identidade regional da cidade.
Boa parte da organização do festival ficou a encargo da secretaria municipal de agricultura e abastecimento que trouxe dezenas de produtores reunidos em cinco cooperativas. Os produtores mantêm as duas casas de farinha em pleno funcionamento para que visitantes possam ter um contato mais direto com as etapas de produção da farinha, além e adquirir derivados da mandioca feitos na hora.
Uma das novidades deste ano foi a apresentação da casa de farinha automatizada, uma nova alternativa disponível aos produtores.
A secretária municipal de agricultura e abastecimento de Cruzeiro do Sul, Aldeni Menezes, participou de uma entrevista no espaço de mídia criado para este festival.
“A 5° edição do festival nos dá a oportunidade de trazer o setor produtivo da cadeia da manicultura com duas casas de farinha funcionado dia e noite para que visitantes e consumidores possam acompanhar o processo produtivo e comprar o produto na hora. O festival tem esse potencial de reunir setor cultural, empreendedorismo e setor produtivo num mesmo espaço”, disse a secretária.
Segundo a secretária, o processo automatizado de produção que está sendo demonstrado durante o festival, atende a uma demanda crescente pelo produto.
“Há uma demanda crescente pela farinha de Cruzeiro do Sul e a casa de farinha automatizada é um modelo de produção diferenciado que diminui o período de produção, diminui a necessidade de mão de obra e aumenta a produção”, disse a secretária.
A secretária ainda esclareceu sobre a questão da qualidade da farinha fabricada a partir de processo automatizado.
“Existe em nosso município a consolidação da identificação geográfica da farinha, que passou por critérios de avaliação, e mesmo sendo produzida automatizada esta farinha atende aos critérios comerciais e de paladar da população, além de disponibilizar mais produto em menos tempo”, concluiu.